Palestrantes

ANTONIO CARLOS SANTANA DE SOUZA

Pós Doutor em Linguística pela UNEMAT, em 2016 e Pós Doutor em Linguística pela UFMT, em 2018. Doutor em Letras pela UFGRS (2015). Mestrado em Semiótica e Linguística Geral pela Universidade de São Paulo (2000). Possui graduação - Bacharelado e Licenciatura em Letras (Português/Hebraico e Respectivas Literaturas) pela Universidade de São Paulo (1998). Docente Efetivo Nível 5 da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Coordenador Adjunto do PROFLETRAS/Campo Grande da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). Docente Permanente do Programa de Pós-graduação (Mestrado/Doutorado) em Linguística da UNEMAT/Cáceres. Docente Permanente PROLETRAS-Campo Grande/UEMS. Atualmente é Líder do Núcleo de Pesquisa e Estudos Sociolinguístico e Dialetológicos do CNPq e do Laboratório Sociolinguístico de Línguas Não-Indo-europeias e Multilinguismo do CNPq. Avaliador de Cursos do INEP/MEC. É o Editor-chefe da Web-Revista SOCIODIALETO, Qualis B2) desde 2010. Experiência na área de Linguística, com ênfase em Sociolinguística e Dialetologia, atuando principalmente nos seguintes temas: português falado; contatos linguísticos; fonética e fonologia; morfossintaxe; linguística geral e diversidade sociocultural. Membro do Grupo de Trabalho e Estudos linguísticos na Amazônia Brasileira da ANPOLL.

Comunidades Afro-brasileiras remanescentes de Quilombolas em Mato Grosso

Esta Palestra visa trazer à discussão e esclarecimentos acerca das Comunidades Afro-brasileiras de Mato Grosso. Essas Comunidades Quilombolas encontram-se em verdadeiras ilhas linguísticas, muitas delas em situação de semi-isolamento e de dificílimo acesso. As observações visam contribuir para um maior conhecimento da realidade cultural das minorias de origem africana reunindo elementos que permitam definir a real contribuição desses segmentos na formação da língua falada no Brasil. As questões que se colocarão somam-se ao debate acerca da formação do português brasileiro por ter como fulcro as comunidades afro-brasileiras rurais e urbanas formadas e que ainda hoje se encontram num semi-isolamento. Estas podem apresentar de um lado marcas (“remanescentes”) que refletem o português do período colonial; de outro lado, podem ser vistas como evidências do resultado do contato linguístico, portanto uma variável significativa a ser considerada no estudo da variação do português falado no Brasil, suas variantes regionais e sociais.

Palestras   Palestra: Comunidades Afro-brasileiras remanescentes de Quilombolas em Mato Grosso - 14/12/2023 21:00 - 22:50