Palestrantes

SÉRGIO BECK DE OLIVEIRA

Doutorando em Linguística pelo Programa de Pós-Graduação em Linguística-PPGL da Universidade do Estado de Mato Grosso –UNEMAT, sob orientação da professora Valéria Faria Cardoso, na Área de Estudo de Processos Linguísticos, na linha de pesquisa ESTUDO DE PROCESSOS DESCRITIVOS, DE ANÁLISE E DE DOCUMENTAÇÃO DE LÍNGUAS INDÍGENAS. Possui Mestrado em Linguística pelo PPGL-Unemat (2023), Cáceres/MT. É graduado em História pelo Centro Universitário de Várzea Grande (2004). Especializado em Psicopedagogia, pela FAMA. Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Teoria e Análise Linguística da língua Katitãuhlu, família linguística Nambikwara. Assessora na capacitação de professores indígenas e não indígenas para o uso da língua, na escrita e na fala, nas escolas indígenas da etnia Nambikwara, na Terra Indígena Sararé e Paukalirajausu. É professor efetivo de História no Ensino Fundamental da Rede Municipal de Conquista D’Oeste, desde 2006 e professor efetivo de História da Rede Estadual de Mato Grosso, desde 2018.Doutorando em Linguística pelo Programa de Pós-Graduação em Linguística-PPGL da Universidade do Estado de Mato Grosso –UNEMAT, sob orientação da professora Valéria Faria Cardoso, na Área de Estudo de Processos Linguísticos, na linha de pesquisa ESTUDO DE PROCESSOS DESCRITIVOS, DE ANÁLISE E DE DOCUMENTAÇÃO DE LÍNGUAS INDÍGENAS. Possui Mestrado em Linguística pelo PPGL-Unemat (2023), Cáceres/MT. É graduado em História pelo Centro Universitário de Várzea Grande (2004). Especializado em Psicopedagogia, pela FAMA. Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Teoria e Análise Linguística da língua Katitãuhlu, família linguística Nambikwara. Assessora na capacitação de professores indígenas e não indígenas para o uso da língua, na escrita e na fala, nas escolas indígenas da etnia Nambikwara, na Terra Indígena Sararé e Paukalirajausu. É professor efetivo de História no Ensino Fundamental da Rede Municipal de Conquista D’Oeste, desde 2006 e professor efetivo de História da Rede Estadual de Mato Grosso, desde 2018.

As diferenças culturais e linguísticas dos povos Kithãuhlu e Katitãuhlu da família linguística Nambi

Nessa mesa, nos propomos compartilhar parte de nossos estudos de pesquisa do Mestrado e Doutorado, em Terra Indígena Nambikwara, Cerrado e do Sararé, em especial, os povos Kithãuhlu e Katitãuhlu, no município de Comodoro-MT, como também, nossas experiências a partir da imersão com esses povos. Apresentaremos algumas diferenças e semelhanças culturais e linguísticas entre os povos Nambikwara. Atualmente os povos Nambikwara estão com demarcação territorial realizada entre os Estados do Mato Grosso e Rondônia, mais especificamente na região Centro-Oeste do Estado de Mato Grosso e ao norte, sul da Amazônia brasileira. A família linguística Nambikwara é uma das famílias linguísticas que não pertence aos grandes agrupamentos genéticos, trata-se de uma família linguística que não tem nenhum grau de parentesco com as demais línguas das Américas, que não está, geneticamente, aparentada com as demais línguas do mundo. Pode-se dizer que se trata de uma família linguística isolada. A maioria dos falantes de línguas Nambikwara, independente do povo a que pertença, são bilíngues (língua indígena-português) e não há uma variação linguística considerável entre esses povos e sim, diferenças linguísticas. Antes das demarcações territoriais, seus povos viviam em territórios distintos, divididos por rios, seus costumes eram diferentes uns dos outros, o modo de se organizarem socialmente, de fazerem seus artefatos, de realizarem suas festas tradicionais, porém, atualmente vivem juntos se interagindo com suas diferenças.   

Palestras   Mesa Redonda: As diferenças culturais e linguísticas dos povos Kithãuhlu e Katitãuhlu - 13/12/2023 21:00 - 22:50